A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) elevou para 109,5 milhões de toneladas sua estimativa para as exportações de soja em grão do país em 2025. O volume é 500 mil toneladas superior ao previsto em julho, 1,3 milhão de toneladas maior que o projetado em junho e, se confirmado, representará um incremento da ordem de 10,7 milhões de toneladas ante 2024 (98,8 milhões).
A entidade voltou a manter sua previsão para o preço médio dos embarques este ano em US$ 405 por tonelada, ante US$ 435 no ano passado. Assim, a receita das vendas da matéria-prima ao exterior passou a ser estimada em US$ 44,348 bilhões, com aumento de 3,3% sobre 2024. Para todo o complexo soja (grão, farelo e óleo), a Abiove agora calcula a receita das exportações em US$ 53,860 bilhões, praticamente o mesmo resultado do ano passado (US$ 53,942 bilhões)..
Mais uma vez não houve mudanças no cenário traçado pela associação para as exportações de farelo e óleo. Para o farelo, a Abiove prevê um volume de embarques de 23,6 milhões de toneladas (+2%), preço médio de US$ 345 a tonelada (-17,7%) e receita US$ 8,142 bilhões (-16%). Para o óleo, serão 1,35 milhão de toneladas (-1,2%), com cotação média de US$ 1.015 a tonelada (+5,8%) e receita de US$ 1,37 bilhão (+4,4%).
A entidade estima a colheita de soja em grão na safra 2024/25 em 170,3 milhões de toneladas, com aumento de 10,3% na comparação com o ciclo 2023/24. O esmagamento em 2025 está projetado em 58,1 milhões de toneladas, um crescimento 4,1% sobre 2024. A produção de farelo e óleo de soja deve atingir 44,8 milhões e 11,6 milhões de toneladas, com aumentos de 4,9% e 2,7%, respectivamente.
“Em junho, o volume de processamento alcançou 4,55 milhões de toneladas, uma queda de 7% em relação a maio e um aumento de 6,3% frente ao mesmo mês de 2024, quando ajustado pelo percentual amostral. No acumulado do ano, o processamento chegou a 25,91 milhões de toneladas, o que representa uma alta de 6,1% na comparação com igual período do ano anterior”, informou a Abiove.
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