A centenária Louis Dreyfus Company (LDC) deu hoje a partida em seu mais novo projeto. Em Bebedouro (SP), a alta cúpula da empresa lançou a pedra fundamental daquela que será a primeira fábrica de biogás do Brasil e a maior do mundo, capaz de produzir energia usando resíduos da indústria de suco de laranja.
Na prática, a empresa vai decompor a carga orgânica do efluente cítrico para gerar biogás. Para isso, vai utilizar uma um inóculo desenvolvido a partir da biotecnologia pela própria companhia. Hoje, a LDC é uma das três maiores processadoras de laranja do mundo, com três fábricas e dois terminais portuários.
A expectativa é que o biogás gerado substitua parte do combustível fóssil, atualmente usado pela unidade industrial da LDC em Bebedouro. A empresa espera reduzir em mais de 20% a emissão de CO2 da planta.
A nova fábrica de biogás deve estar concluída até o primeiro semestre de 2026 e ocupar uma área de 195 mil metros quadrados. Ela terá capacidade para tratar 400 metros cúbicos de efluentes por hora e gerar 50 mil metros cúbicos de biogás por dia.
“Cada aspecto da planta foi projetado para maximizar o impacto ambiental positivo, aumentando a eficiência do uso dos recursos naturais”, disse Paulo Hladchuk, chefe global da plataforma de sucos da LDC.
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