O mercado de defensivos agrícolas destinados à safrinha de milho caiu 7% na temporada 2024/25 e movimentou US$ 2,36 bilhões, segundo estimativa divulgada nesta segunda-feira pela Kynetec Brasil. De acordo com a empresa de pesquisas voltadas ao agro, a queda refletiu uma redução média de 13% nos custos e preços dos insumos vendidos.
A desvalorização média de 16% do real ante o dólar na comparação também contribuiu para o resultado, realça Cristiano Limberger, especialista em pesquisas da Kynetec, em nota. O crescimento de 6% da área plantada na safrinha, para 16,9 milhões de hectares. compensou parte das perdas com preços e câmbio
“Fatores como plantio de soja no período adequado, mercado de etanol e exportação de milho em grão favoreceram a expansão dos cultivos”, afirma Limberger. Esse cenário, conforme o especialista, impulsionou a chamada adoção de tecnologias, que registrou crescimento médio de 11% em relação à safrinha do ciclo 2023/24.
“Consequentemente, o indicador de área potencial tratada (PAT) – medido com base no número de aplicações de produtos e número de produtos em mistura de tanque, ao longo de todo o ciclo da cultura – teve uma elevação significativa, de 24% para 386 milhões de hectares cobertos”, destacou a Kynetec.
O levantamento da Kynetec aponta que os inseticidas foliares lideraram as vendas de defensivos destinados à safrinha de milho em 2024/25, com participação de 38% no valor total movimentado, ou US$ 891 milhões. A fatia dos fungicidas foliares, por sua vez, chegou a 21%, ou US$ 500 milhões.
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