O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) elevou para 7,02 milhões de hectares sua estimativa para a área plantada de milho safrinha no Estado nesta temporada 2024/25. O número é 0,23% superior à previsão anterior do órgão e representa um aumento de 3,2% em relação ao ciclo 2023/24. Como a produtividade foi mantida em 111,72 sacas de 60 quilos por hectare, inferior à média da temporada passada, a colheita deverá alcançar 47,05 milhões de toneladas, com leve queda de 0,27% ante a temporada passada.
“Um ponto a ser destacado é que o mês de abril será determinante para o acompanhamento das condições climáticas (regimes de chuva e temperatura), e da incidência de pragas e doenças, pois, nesse período, define-se parte do potencial produtivo da cultura”, realçou o Imea, em boletim divulgado ontem. Mato Grosso lidera a produção brasileira de milho, e o plantio da safrinha já foi concluído.
Da produção total esperada, um percentual de 41,89% já foi negociado, segundo o órgão, 16,71 pontos percentuais acima de um ano atrás, quando estava em jogo a comercialização da safrinha de 2023/24. “Alguns produtores aproveitaram a elevação dos preços em março para comercializar parte da produção; por outro lado, a incerteza quanto ao volume produzido no Estado limitou um avanço mais expressivo nas vendas no mês”, informou o Imea.
Em março, a safra atual foi precificada em R$ 46,65 a saca, 3,38% mais que em fevereiro. As negociações antecipadas para a safrinha do próximo ciclo 2025/26 também já começaram, embora ainda estejam em ritmo lento. A saca que será colhida no ano que vem foi negociada em março por R$ 43,47, com valorização de 4% na comparação com o valor médio praticado em fevereiro.
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