A tendência de redução das chuvas no Matopiba (confluência entre Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) poderá gerar restrição hídrica e prejudicar parte da safrinha na região neste mês de junho. segundo informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O maior risco é para plantações que se encontram em fase de floração, período em que é necessário boa disponibilidade de água.
Para Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o Inmet prevê que as condições climáticas de junho não deverão prejudicar a safrinha de milho, e também não há perspectivas de perdas no Paraná. Com isso, as projeções de que a segunda safra de milho poderá bater um novo recorde histórico nesta temporada 2024/25 continuam firmes. A colheita já começou, e os preços têm sido pressionados no mercado doméstico.
Em polos do Paraná e de Mato Grosso do Sul, chuvas, baixas temperaturas e até geadas limitaram a evolução da colheita na semana passada. Segundo dados da consultoria AgRural, com os percalços localizados registrados, a colheita na região Centro-Sul foi concluída em 1,3% da área plantada até quinta-feira, ante 4,7% um ano antes. Com os radares indicam possibilidades pequenas de danos severos em junho, a consultoria inclusive aumentou seu cálculo para a produção total de milho no país neste ciclo.
Conforme a AgRural, a produção deverá somar 128,5 milhões de toneladas,quase 4 milhões de toneladas a mais que o previsto anteriormente e volume superior ao estimado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Até agora, a estatal projeta a colheita total em 126,9 milhões de toneladas, 9,9% mais que em 2023/24, com 99,8 milhões de toneladas provenientes da safrinha (segunda melhor marca da série histórica). Mas esse volume poderá ser maior. A Agroconsult, por exemplo, calcula uma safrinha recorde de 113 milhões de toneladas.
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