Demanda das Filipinas e alta de preços impulsionam exportação de carne suína

Segundo a ABPA, receita dos embarques cresceu quase 30% em maio, para US$ 291 milhões
Fernando Lopes
(Crédito: Wenderson Araujo/Sistema CNA/Senar)

A forte demanda das Filipinas e o incremento de preços garantiram o crescimento expressivo das exportações de carne suína do Brasil em maio. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pela Associação Brasileira de Proteínas Animais (ABPA), no total os embarques somaram 118,7 mil toneladas, 13,7% mais que no mesmo mês de 2024, e renderam US$ 291,1 milhões, um aumento de 29,3% na comparação, graças também à alta dos preços médios das cargas.

Para as Filipinas, principal destino das vendas, foram enviadas 28,2 mil toneladas, um incremento de 115%. Também se destacaram os avanços das exportações mensais para Chile (21%, para 10,9 mil toneladas), Cingapura (7,1%, para 8,3 mil toneladas) e Japão (60%, para 8,2 mil toneladas). Mercado importante para a carne suína brasileira, a China importou 11,9 mil toneladas em maio, com queda de 42%. 

“As Filipinas avançaram em sua posição como principal destino da carne suína do Brasil, e novos mercados ganharam protagonismo no ranking dos principais importadores do nosso produto. Houve significativo aumento da capilaridade das exportações do setor no mercado internacional e a expectativa é que esse fluxo siga elevado ao longo deste ano”, afirma o presidente da ABPA, Ricardo Santin, em nota.

Nos primeiros cinco meses de 2025, as exportações de carne suína chegaram a 584,8 mil toneladas, 15,4% mais que em igual intervalo de 2024. A receita acumulada atingiu US$ 1,381 bilhão, com avanço de 29,8%.

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