Indústria reduz cálculo para o preço médio das exportações de soja em grão

Com isso, Abiove passa a estimar a receita das exportações da matéria-prima e seus derivados em US$ 53,4 bilhões em 2025, pouco menos que em 2024
Fernando Lopes
(foto: Tony Oliveira/Sistema CNA/Senar)

Após dois meses de ajustes para cima em seus cálculos para a exportação de soja e derivados do país em 2025, a Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove) reduziu a estimativa, sobretudo por causa da piora do cenário para os preços do grão. A entidade agora projeta que, no total, os embarques do complexo renderão US$ 53,384 bilhões, US$ 1 bilhão a menos que o previsto em maio e montante pouco inferior ao registrado em 2024 (US$ 53,942 bilhões).

A entidade reduziu a conta para o preço médio anual dos embarques de soja em grão para US$ 405 a tonelada, ante os US$ 415 sinalizados em maio e os US$ 435 do ano passado. O volume a ser exportado foi mantido em 108,2 milhões de toneladas, 9,5% mais que em 2024 e um novo recorde histórico, e, com isso, a receita deverá chegar a US$ 43,821 bilhões, com alta de 2% na comparação.

No caso das exportações de farelo de soja, a Abiove elevou de US$ 340 para US$ 345 a tonelada a projeção para o preço médio em 2025, ante US$ 419 em 2024. O volume também foi mantido, em 23,6 milhões de toneladas, com leve aumento, e a receita passou a ser estimada em US$ 8,142 bilhões, em queda de 16% ante 2024. Para o óleo, as contas da entidade indicam volume de 1,4 milhão de toneladas, preço médio de US$ 1.015 a tonelada e receita de US$ 1,421 bilhão, com incrementos modestos nas três frentes.

A Abiove trabalha com um colheita recorde de soja de 169,7 milhões de toneladas este ano, e projeta que 57,5 milhões serão processadas, com produção de 44,1 milhões de toneladas de farelo e 11,5 milhões de toneladas de óleo. Para os estoques finais do grão no país, a associação espera um aumento de 4,1 milhões de toneladas, em 2024, para 5,8 milhões em 2025.    

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