A americana Cargill, maior empresa de agronegócios do mundo, informou que adquiriu a fábrica de processamento de soja que já arrendava em Barreiras, na Bahia, desde 1998. A unidade, que emprega 250 pessoas, conta com linhas de refino e envase de óleo de soja e também produz farelo (granel e ensacado) e casca de soja peletizada. O valor do negócio não foi revelado.
“A iniciativa está alinhada à nossa estratégia de crescimento e fortalece nossa operação na região, permitindo que possamos seguir investindo para atender tanto aos nossos clientes no mercado doméstico, como aqueles do mercado global de farelo de soja”, afirma Paulo Sousa, presidente da Cargill no Brasil e do Negócio Agrícola da múlti na América Latina, em nota.
A Cargill lembra que, nos últimos cinco anos, seus investimentos no Brasil superaram R$ 8 bilhões. No país, a companhia conta com 29 fábricas, 75 armazéns, sete terminais portuários, dois centros de inovação, um centro de serviços compartilhados, cinco centros de distribuição, 14 escritórios comerciais e quatro escritórios corporativos.
Neste ano, a multinacional já havia adquirido os 50% que ainda não tinha na SJC Bioenergia – rebatizada como Cargill Bioenergia – e também venceu o leilão de arrendamento do terminal portuário que opera em Paranaguá (PR), por mais 35 anos.
A empresa encerrou 2024 com receita líquida de R$ 109,2 bilhões no Brasil, 13,6% menos que em 2023. Essa retração foi determinada basicamente pela redução de volumes movimentados, derivada da quebra da safra 2023/24, e pela queda dos preços de soja e milho. Por causa da guinada cambial que se aprofundou no último trimestre do ano passado, a companhia registrou prejuízo líquido de R$ 1,7 bilhão.
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