A americana ADM, uma das maiores empresas de agronegócios do mundo, com vendas anuais de mais de US$ 85 bilhões, informou que seu programa de incentivo a práticas de agricultura regenerativa superou as expectativas e envolveu globalmente mais de 2 milhões de hectares em 2024. Inicialmente, a meta para o ano passado era que a área chegasse a 1,4 milhão de hectares, e que os 2 milhões fossem alcançados apenas em 2025.
O programa da múlti está distribuído por países de todos os continentes, sobretudo América do Norte, América Latina, Europa e a região conhecida como Ásia-Pacífico. No Brasil, onde foi lançado no fim de 2023, registrou, no primeiro ano, emissões de carbono 50% menores que os padrões de mercado nas áreas de plantio de soja analisadas – 25 mil hectares de fazendas, de 16 produtores rurais dos Estados de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.
A ADM lembra que sua iniciativa inclui assistência técnica, coleta de dados primários para cálculos de emissões de gases de efeito estufa, análises de solo e cálculo da intensidade de carbono da produção agrícola. A segunda fase do “ADM re:generação” está em curso no país, e busca avançar na quantificação do carbono sequestrado no solo, de forma a validar os benefícios de práticas regenerativas como plantio direto e cobertura de solo.
“A agricultura regenerativa fortalece a saúde do solo, aumentando sua capacidade de sequestrar carbono. Para reduzir as emissões de forma estrutural, é fundamental olhar para toda a cadeia produtiva, e os agricultores possuem papel fundamental nessa transformação. A expansão do nosso programa busca não apenas gerar benefícios ambientais, mas também agregar valor aos produtos agrícolas brasileiros”, diz André Germanos, gerente de Negócios de Carbono e Agricultura Regenerativa da ADM para a América Latina, em nota.
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