O greening continua a prejudicar a produção de laranja no cinturão citrícola que se espalha por São Paulo e Minas Gerais, o maior do mundo. Por causa da doença, o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) reduziu sua estimativa para a colheita da fruta na área nesta safra 2025/26, para 306,7 milhões de caixas de 40,8 quilos.
O volume é 2,5% inferior ao previsto pelo órgão em maio, mas, se confirmado, ainda será 32,8% maior que o registrado no ciclo 2024/25. Além do aumento da severidade do greening, destacou o Fundecitrus, o ritmo lento da colheita também colaborou para a redução da projeção. Até meados de agosto, os trabalhos foram concluídos em 25% da área de cultivo, ante cerca de 50% no mesmo período do ciclo anterior.
“A colheita mais tardia desta safra está relacionada com a elevada concentração de frutos da segunda florada e à priorização da colheita no ponto ideal de maturação para obtenção de suco de melhor qualidade. Com isso, observa-se um aumento na taxa de queda prematura de frutos, sobretudo em árvores afetadas pelo greening e submetidas a maior déficit hídrico e temperaturas mais amenas no inverno”, explicou o Fundecitrus.
A previsão do órgão para a taxa de queda de frutos cresceu de 20% para 22%. “A taxa de queda é mais intensa em setores com alta incidência de greening (sul, centro e sudoeste do cinturão) e menos intensa em setores com menor incidência (norte e noroeste)”, destacou.
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