São Félix do Xingu, no Pará, continuou a ser o município do país com o maior rebanho bovino em 2024. Segundo a Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na cidade o efetivo superou 2,5 milhões de cabeças e representou 1,1% do total nacional no ano passado, que caiu 0,2% ante o recorde de 2023 e registrou a segunda maior marca da história (238,2 milhões de animais).
Depois do município paraense, figuram na lista dos maiores rebanhos bovinos de 2024 Corumbá, em Mato Grosso do Sul (2,2 milhões de cabeças), Porto Velho, em Rondônia (1,8 milhão), Cáceres, em Mato Grosso (1,4 milhão) e Marabá, também no Pará (1,3 milhão). Os números gerais confirmam a boa disponibilidade de gado no Brasil no ano passado, que sustentou abates recorde e manteve os preços do boi em níveis relativamente confortáveis para os frigoríficos – que, com isso, obtiveram boas margens de lucro.
Já o efetivo nacional de galináceos e galinhas bateu recorde em 2024, com quase 1,6 bilhão e 277,5 milhões de cabeças, respectivamente. Santa Maria de Jetibá, no Espírito Santo, liderou o ranking municipal dos galináceos, com 17,5 milhões de aves, seguido por São Bento do Una, em Pernambuco, com 14,9 milhões. Santa Maria de Jetibá também liderou o efetivo de galinhas, com 14,9 milhões de aves, à frente de Bastos, em São Paulo, com 11,6 milhões.
Toledo, no Paraná, encabeçou a lista dos municípios com maiores rebanhos suínos, com 950 mil cabeças no ano passado, ante um total nacional de 43,9 milhões. Em seguida vieram Uberlândia, em Minas Gerais, com quase 624 mil cabeças, e Marechal Cândido Rondon, também no Paraná, com 576 mil. Como nos segmentos de bovinos e frangos, o abate de suínos também bateu recorde no país no ano passado.
A PPM do IBGE destacou, ainda, que a produção de leite bateu recorde em 2024 e alcançou 35,7 bilhões de litros, que a produção de ovos atingiu 5,4 bilhões de dúzias e também foi a maior da história, que a produção nacional de mel chegou a 63,7 milhões de quilos, volume que até então nunca havia sido alcançado, e que a piscicultura avançou 10,3% sobre 2023, para 724,9 mil toneladas.
Diante desses e de outros resultados, o valor de produção na PPM 2024 atingiu R$ 132,8 bilhões, um incremento de 8,8% em relação ao ano anterior.
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