As exportações de carne de frango (in natura e processada) do país alcançaram 475,9 mil toneladas e renderam US$ 906,1 milhões em abril, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pela Associação Brasileira de Proteínas Animais (ABPA). Em relação ao mesmo mês de 2024, o volume caiu 1%, mas a receita cresceu 2,7%, graças ao leve aumento dos preços médios dos cortes embarcados. Na comparação com março deste ano (476 mil toneladas, ou US$ 889,9 milhões), os resultados também apresentaram pouca variação.
Essa relativa estabilidade foi garantida pelo crescimento das vendas para a União Europeia, uma vez que a demanda da China recuou. Para a UE, o volume exportado chegou a 26,8 mil toneladas, com incremento de 42,8% ante abril do ano passado, enquanto a receita subiu 65,2%, para US$ 83,5 milhões. Em contrapartida, o volume de embarques para o mercado chinês, principal destino da carne de frango do Brasil no mercado internacional, recuou 10%, para 51,9 mil toneladas, o que gerou uma receita 1,5% mais baixa, de US$ 127,1 milhões.
“Chama atenção o avanço da carne de frango brasileira em mercados com maior valor agregado e exigências técnicas específicas, em especial a União Europeia. Isso reforça a competitividade do setor e o reconhecimento da sanidade e rastreabilidade dos nossos produtos”, afirma Ricardo Santin, presidente da ABPA, em nota.
De janeiro a abril, as exportações chegaram a 1,86 milhão de toneladas, ou US$ 3,49 bilhões – aumentos de 9,5% e 15,5%, respectivamente, ante o mesmo período de 2024. A expectativa da ABPA é que o esse ritmo de crescimento se mantenha ao longo do primeiro semestre, com impacto positivo nas exportações totais do ano.
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