As ações da JBS serão negociadas na B3 até sexta-feira, 6 de junho, e a partir do dia 9 terão início na bolsa as transações com os Brazilian Depositary Receipts da JBS N.V., constituída na Holanda e veículo da dupla listagem do grupo. Na sexta-feira, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou os registros de emissor estrangeiro da JBS N.V. e dos BDRS. A expectativa é que no dia 12 as ações da JBS comecem a ser compradas e vendidas na bolsa de Nova York.
Com a dupla listagem, um projeto que vem sendo gestado há uma década, a JBS espera ganhar maior visibilidade no mercado internacional, atrair novos investidores e destravar o valor de suas ações. “A dupla listagem se mostra o caminho para que a companhia atinja seu potencial dentro do mercado global de alimentos. Isso deve potencializar a nossa estratégia em diversificação de proteínas e geográfica, baseada em marcas fortes e produtos de valor agregado”, afirmou Gilberto Tomazoni, CEO Global da JBS, em nota.
Maior empresa de proteínas animais do mundo, com produção em 17 países, a JBS encerrou o primeiro trimestre de 2025 com lucro líquido de R$ 2,923 bilhões, 77,6% maior que em igual intervalo de 2024. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado subiu 38,9% na comparação, para R$ 8,929 bilhões, enquanto a receita líquida da companhia cresceu 28%, para R$ 114,128 bilhões. A maior parte do faturamento da companhia é gerado nos EUA.
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