Banco da Amazônia reserva R$ 12 bilhões para seu Plano Safra 2025/26

Valor é 9,1% superior ao montante inicialmente projetado para 2024/25 – que foi superado e alcançou R$ 12,7 bilhões
Fernando Lopes
Luiz Lessa, presidente do Banco da Amazônia (foto: Divulgação)

O Banco da Amazônia anunciou nesta quinta-feira que reservou um orçamento de R$ 12 bilhões para fomentar o agronegócio na região Norte do país nesta safra 2025/26, que para efeitos de crédito rural teve início no último dia 1º de julho e vai terminar em 30 de junho do ano que vem. O valor é 9,1% superior ao inicialmente programado para o ciclo 2024/25 (R$ 11 bilhões). 

O montante inicial projetado para 2024/25, contudo, foi superado, e a instituição aplicou R$ 12,7 bilhões em crédito rural ao longo da temporada, em um total de 46,3 mil operações, ante R$ 10,8 bilhões em 2023/24. Do total do ciclo passado, foram liberados para a agricultura familiar R$ 1,9 bilhão – acima dos R$ 1,3 bilhão inicialmente orçados e montante 94% maior que o registrado em 2023/24 -, por meio de 37,2 mil contratos (+69%).

“Nossa missão é apoiar a região Norte com crédito competitivo, orientação técnica e políticas de incentivo à produção consciente e responsável”, afirma Luiz Lessa, presidente do Banco da Amazônia, em nota. Neste ciclo 2025/26, a instituição estima destinar R$ 1,8 bilhão à agricultura familiar. No total, pequenos e médios produtores rurais deverão acessar R$ 4,8 bilhões ao longo da temporada.

“Somadas, as operações do Pronaf e as voltadas a pequenos e médios produtores representam 51% do orçamento total previsto, reforçando o compromisso do banco com a democratização do crédito e o fortalecimento das cadeias produtivas em diferentes portes e territórios. Já a agricultura empresarial deverá contar com R$ 5,88 bilhões, voltados à expansão da produção em larga escala com foco em eficiência e sustentabilidade”, informou o banco.

Ainda conforme o Banco da Amazônia, seu Plano Safra 2025/26 também amplia os incentivos a “linhas verdes”, que priorizam práticas de produção sustentáveis e tecnologias limpas. “Serão contemplados projetos voltados à agricultura regenerativa, inovação tecnológica, geração de energia por fontes renováveis, recuperação de áreas degradadas e conservação da biodiversidade. As taxas de juros variam conforme a linha e o perfil do produtor”, informou.   

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