A americana Cargill, maior empresa de agronegócios do mundo e líder do setor também no Brasil, informou que assinou acordo para adquirir os 50% que ainda não detém na SJC Bioenergia, que processa cana e milho em duas unidades localizadas em Goiás, nos municípios de Quirinópolis e Cachoeira Dourada. O valor do negócio não foi revelado.
“Ao celebrar 60 anos de operações no Brasil, a Cargill continua acreditando e investindo no país e na agricultura brasileira. Nos últimos anos investimos mais de R$ 6,8 bilhões em nossas operações e, se concretizada [esta operação] após a devida aprovação dos órgãos reguladores, ter a SJC como uma empresa 100% controlada pela Cargill é um reforço importante em nossa estratégia de crescimento em energias renováveis”, diz Paulo Sousa, presidente da Cargill no Brasil, em comunicado.
A SJC foi fundada em 2006, e desde de 2011 é controlada por uma joint venture formada por Cargill e NK 152 Empreendimentos e Participações. Em seu site, a SJC informa que, de 2011 para cá, elevou de 1,3 milhão para 9 milhões de toneladas equivalentes de cana por safra a capacidade total de processamento de suas plantas.
A companhia produz açúcar bruto, etanol anidro e hidratado, óleo de milho e DDG (usado na alimentação animal), e atualmente conta com 4,5 mil funcionários nas áreas agrícola, industrial e administrativa.
A Cargill, por sua vez, é uma gigante de controle familiar com 160 anos, que há décadas tem no Brasil uma de suas principais fontes de originação, processamento e exportação de grãos como soja e milho, além de outras atividades em diferentes cadeias produtivas. No total, conta com mais de duas dezenas de fábricas no país. Em 2023, a companhia investiu R$ 2,6 bilhões, movimentou mais de 50 milhões de toneladas de produtos agrícolas e obteve receita líquida recorde de R$ 126,4 bilhões no mercado brasileiro.
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