Cerco a defensivos ilegais diminuiu no país no ano passado

Segundo a CropLife Brasil, Goiás foi exceção, com forte aumento no volume incinerado
Fernando Lopes

Caíram o número de operações policiais envolvendo defensivos ilegais e as apreensões desses produtos no país no ano passado. Com isso, informou a CropLife Brasil, entidade que representa a indústria do insumo, o volume de produtos incinerados diminuiu 25% em relação a 2023, de 390,71 para 289,42 toneladas. 

“Uma maior fiscalização certamente inibe a prática ilegal; logo, um menor número de operações impacta o número de apreensões e, consequentemente, de destinações. Há muito ainda há ser feito e o trabalho das autoridades públicas é fundamental,” alerta Nilto Mendes, gerente de Combate a Produtos Ilegais na CropLife Brasil, em nota.

Nos últimos quatro anos, informou a entidade, cerca de 1,4 mil toneladas de defensivos ilegais foram destinados pela indústria para descarte. 

“Parcerias com órgãos fiscalizadores, como Ministério da Agricultura, Anvisa e Ibama, e de repressão, como as polícias federal, rodoviária, civil e militar, garantem a destinação correta dos produtos apreendidos, que deve ser sempre por incineração, por conterem resíduos químicos, e em usinas capacitadas para esse tipo de serviço”, afirma Mendes.

Goiás nadou contra a maré e o volume incinerado cresceu 350% no ano passado ante 2023, para 67,2 toneladas. A maior apreensão, de 40,9 toneladas de produtos falsificados e adulterados, foi realizada pela Polícia Militar em abril, em uma fábrica clandestina localizada no município de Caldas Novas.  Mas a liderança em incinerações ficou com Paraná (101,35 toneladas, a maior parte contrabandeada) e São Paulo (81,67 toneladas). 

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