A China permanece como o maior cliente das indústrias brasileiras quando o assunto é carne suína. Porém, o país tem perdido espaço para outros destinos do continente asiático como Filipinas, Japão e Singapura.
Em janeiro, os embarques de carne suína brasileira para a China somaram 19,8 mil toneladas. Esse volume representa uma retração de 14% em comparação ao mesmo período do ano passado, conforme levantamento da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
No sentido oposto, outros países vem aumentando sua participação nas vendas externas do Brasil. No mês passado, por exemplo, as exportações para as Filipinas somaram 19,5 mil toneladas (+58%), colocando o país como segundo maior destino.
Hong Kong aparece em terceiro lugar com embarques de 9,5 mil toneladas (estável). O top 5 ainda conta com Japão, com 8,1 mil toneladas (+87%), e Chile, com 7,7 mil toneladas (-29%).
“Os mercados da Ásia, liderados pelas Filipinas, estão ampliando a presença entre os principais destinos das exportações brasileiras, sustentando as tendências positivas e de maior capilaridade de mercados registradas desde o segundo semestre do ano passado”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
No total, as exportações brasileiras de carne suína cresceram 6,4% e somaram 106 mil toneladas em janeiro. Essa foi a primeira vez que os embarques superaram a marca de 100 mil toneladas no primeiro mês do ano. O resultado também é o maior da série histórica para o período.
A receita das exportações de carne suína chegou a US$ 238 milhões, saldo 19,6% superior ao total obtido no mesmo período do ano passado, com US$ 199 milhões.
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