Importação de fertilizantes alcançou novo recorde em 2024

Segundo a Conab, volume somou 44,3 milhões de toneladas; principal porta de entrada foi Paranaguá, no Paraná
Fernando Lopes

Impulsionadas pela recuperação das vendas no mercado doméstico, as importações brasileiras de fertilizantes bateram um novo recorde em 2024. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o volume alcançou 44,3 milhões de toneladas, 8,3% a mais que em 2023 (40,9 milhões de toneladas).

Como já informou o NPagro, após a forte queda de 2022 as entregas de fertilizantes aos consumidores finais voltaram a aumentar no país em 2023 e consolidaram a retomada em 2024, quando atingiram cerca de 46 milhões de toneladas, segundo estimativa da consultoria Macrosector, que acompanha o segmento de perto.

Uma vez que o Brasil é um dos maiores importadores de nutrientes para a formulação de adubos do mundo, o avanço das importações pode ser considerado natural. Conforme Fabio Silveira, sócio-diretor da Macrosector, o cenário agrícola favorável tende a motivar novo salto das vendas domésticas em 2025, para mais de 47 milhões de toneladas, o que significa que as importações deverão permanecer aquecidas.

Em 2024, de acordo com a Conab, o porto de Paranaguá, no Paraná, foi a principal porta de entrada dos adubos importados pelo Brasil. Pelo porto chegaram 11 milhões de toneladas, ante 10,3 milhões em 2023. Pelo porto de Santos, o volume desembarcado chegou a 8,9 milhões de toneladas, cerca de 300 mil a mais que no ano anterior, e pelos portos do Arco Norte o volume cresceu 26%, para 7,5 milhões de toneladas.

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