Receita das exportações de carne bovina cresceu quase 20% em maio

Segundo a Abrafrigo, valor total alcançou US$ 1,3 bilhão e chegou a US$ 5,9 bilhões nos primeiros cinco meses de 2025
Fernando Lopes
(Crédito: Wenderson Araujo/Sistema CNA/Senar)

Impulsionadas pelo crescimento da demanda de países como China, Estados Unidos, Chile e México, as exportações de carne bovina do Brasil mantiveram um ritmo forte em maio. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), os embarques somaram 296,1 mil toneladas e renderam US$ 1,297 bilhão, com crescimentos de 8% e 19,6%, respectivamente, em relação ao mesmo mês de 2024.

Com isso, nos primeiros cinco meses de 2025 as vendas ao exterior de carne in natura, processada e miudezas, entre outros subprodutos, somaram 1,348 milhão de toneladas, com aumento de 12,6% ante igual intervalo do ano passado. Com a valorização dos cortes vendidos, a receita equivalente acumulada registrou incremento ainda maior: 22,5%, para US$ 5,941 bilhões.

A China se manteve como o principal destino das exportações de janeiro a maio, com compras que chegaram a 497,5 mil toneladas (alta de 4,5% ante o mesmo período de 2024), ou US$ 2,465 bilhões (+16,6%). O preço médio das entregas ao mercado chinês subiu 11,6% e alcançou US$ 4.955 por tonelada.

Para os Estados Unidos, que ainda atravessam um período de baixa oferta de gado, os embarques chegaram a 321,8 mil toneladas de janeiro a maio, com avanço de 78,7% ante o mesmo período de 2024. O preço médio dos cortes enviados aumentou 18,9%, para US$ 3.365 por toneladas, e a receita total, com isso, cresceu 112,4%, para US$ 1,082 bilhão.

Entre os principais destinos de destaque nos primeiros cinco meses deste ano aparecem, ainda, o Chile, com compras de 49,3 mil toneladas (+28,4%), ou US$ 263,1 milhões (+44,6%), e o México, com 35,7 mil toneladas (+150,3%), ou US$ 186,7 milhões (+182%). De acordo com a Abrafrigo, no total 120 países elevaram as importações de carne bovina brasileira de janeiro a maio, enquanto 44 reduziram as compras.

 

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