O Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), controlado por grandes empresas sucroalcooleiras e pelo BNDES, encerrou o quarto trimestre de seu exercício 2024/25, em março, com lucro líquido de R$ 42 milhões, 8,5% maior que em igual intervalo do ano-fiscal anterior. Na mesma comparação, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) caiu 5,3%, para R$ 48 milhões, e a receita líquida da companhia cresceu 12,8%, para R$ 113,5 milhões.
Com esses resultados, o CTC fechou o exercício com lucro líquido e receita recordes. O lucro anual alcançou R$ 175,7 milhões, um aumento de 15,3% ante 2023/24, enquanto a receita subiu 10,6% e chegou a R$ 422,6 milhões. O Ebitda também registrou incremento, de 6,6%, e foi a R$ 198,2 milhões. O caixa líquido do CTC era de R$ 494 milhões no fim de março, 3,3% menos que um ano antes.
O CTC credita o crescimento da receita a um mix mais qualificado de produtos, de ticket médio mais elevado, resultado da demanda firme por suas variedades de cana de maior valor agregado. Os avanços do lucro e do Ebitda anais refletiram essa melhor receita e também foram impactados por créditos fiscais. As despesas administrativas e com vendas também aumentaram – 15,5%, para R$ 126,9 milhões, impulsionadas pela expansão da equipe comercial, investimentos em consultorias e atualizações dos sistemas de TI.
Já os investimentos da companhia em pesquisa e desenvolvimento atingiram R$ 233,9 milhões em todo o exercício 2024/35, com alta de 13,8%. Os recursos foram destinados aos projetos de melhoramento genético, biotecnologia e de desenvolvimento de sementes sintéticas para facilitar o plantio da cana. O montante incluiu os custos da companhia com a CTC Genomics, subsidiária com sede em Saint Louis (MIssouri, EUA)
Inscreva-se para receber
as notícias gratuitamente
Ao inserir seu e-mail, você concorda em receber a newsletter do NPAgro. Você pode cancelar sua inscrição a qualquer momento