O tempo mais seco nos principais polos produtores continuou a estimular o avanço da colheita da safrinha de milho da temporada 2024/25 no Centro-Sul do país na semana passada. Mas o atraso continua grande.
Segundo levantamento da AgRural, até quinta-feira os trabalhos foram concluídos em 68% da área semeada na região, ante 55% uma semana antes e 91% no mesmo período do ano passado, quando estava em curso a colheita da safrinha do ciclo 2023/24.
“Favorecida pelo tempo mais seco, a colheita avançou com bom ritmo pela terceira semana consecutiva. A expectativa de chuva em algumas áreas também deu fôlego aos trabalhos, com os produtores tentando colher o máximo possível antes do aumento da umidade. As produtividades seguem altas, reforçando o recorde de produção esperado”, informou a consultoria nesta segunda-feira.
Os rendimentos estão elevados em Estados como Mato Grosso, Goiás, Paraná e Mato Grosso do Sul.
A AgRural estima que a colheita da safrinha alcançará 108,9 milhões de toneladas. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) calcula o volume em 104,5 milhões de toneladas, 16,1% mais que em 2023/24, fruto de uma área plantada de 17,1 milhões de hectares (+4,2%) e de uma produtividade média de 6.103 quilos por hectare (+11,4%).
Conforme a consultoria, a produção total de milho chegará ao recorde de 136,3 milhões de toneladas em 2024/25; de acordo com a Conab, serão 132 milhões.
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