BB e agência francesa querem captar 250 milhões de euros para bioeconomia

Recursos também financiarão projetos de recuperação de áreas degradadas, agricultura de baixo carbono, reflorestamento e biocombustívies
Fernando Lopes

O Banco do Brasil e a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) assinaram ontem uma carta de intenções que prevê a captação de 250 milhões de euros para investimentos em projetos com foco em bioeconomia, recuperação de áreas degradadas, agricultura de baixo carbono, reflorestamento e biocombustíveis. De preferência, os projetos deverão ser realizados nos biomas Amazônia, Cerrado e Caatinga, e a expectativa do BB é que 50 mil famílias sejam impactadas.

O acordo foi firmado no âmbito da Semana da Amazônia, evento realizado em Bruxelas com promoção das embaixadas de Brasil, Alemanha, França e Bélgica e apoio do Instituto Clima e Sociedade (ICS). “Esta operação representa mais do que um instrumento financeiro. É um gesto de cooperação internacional para reforçar nosso apoio comum a um futuro mais sustentável e inclusivo”, diz o vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial do BB, José Ricardo Sasseron, em comunicado.

“Este novo passo reforça a atuação da AFD com bancos públicos de desenvolvimento, ampliando os investimentos necessários para impulsionar cadeias de valor sustentáveis e promover a conservação das florestas tropicais”, afirma Dominique Hautbergue, diretor da agência no Brasil, no mesmo comunicado. 

O BB lembrou que lançou em 2024 o Hub de Bioeconomia, e que as atividades nas duas unidades fazem parte dele (Belém e Manaus) representaram um crescimento da carteira de crédito de R$ 1,1 bilhão para R$ 1,9 bilhão, com mais de 60 mil pessoas beneficiadas.Nessa mesma linha, a instituição realçou, ainda, uma recém-lançada estratégia baseada em “agentes de crédito da sociobioecnomia”, que busca ampliar o acesso de produtores com práticas sustentáveis ao crédito rural.

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