O Bunge está deixando o mercado de margarinas e cremes na Europa, um negócio que fatura € 450 milhões. A gigante agrícola vendeu suas operações na Alemanha, Finlândia, Polônia e Hungria para o grupo familiar belga Vandemoortele. A transação inclui as fábricas e também 20 marcas de consumo.
Ao deixar o mercado de margarinas, a Bunge segue sua estratégia de centrar esforços nas cadeias de valor integradas de grãos e oleaginosas e no segmento B2B, especialmente para ingredientes.
“Acreditamos que os negócios de margarinas e pastas poderão se desenvolver ainda mais sob os novos controladores”, disse em nota Pierre Mauger diretor de transformação da Bunge e presidente interino de unidade de Food Solutions da companhia.
Do dado da Vandemoortele, a estratégia passa por reforçar a atuação da empresa no segmento plant-based. A aspiração do presidente do conselho da empresa, Jean Vandemoortele, é liderar a transição no setor alimentício, para alimentos à base de vegetais.
“Aspiramos ser pioneiros na transição de alimentos vegetais. Não apenas nas categorias principais de margarina e óleos e gorduras vegetais, mas também nas categorias de crescimento de molhos, vinagretes e temperos, cremes vegetais e queijos”, disse Vandemoortele.
Segundo o grupo familiar, os negócios adquiridos juntos à Bunge representam um faturamento anual superior a € 450 milhões. “Já atendemos uma forte base de clientes na Europa Ocidental e Meridional. Agora, podemos expandir nossa presença na Europa Central e Oriental e na Escandinávia”, disse Yvon Guerin, CEO da Vandemoortele.
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