A colheita de grãos deverá totalizar o recorde de 322,6 milhões de toneladas em 2025, segundo dados divulgados no dia 14 de janeiro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em linha com o cenário traçado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o volume previsto pelo IBGE é 10,2% maior que o registrado em 2024 e confirma a recuperação da produção após a quebra que afetou sobretudo a soja no ano passado.
Para a soja, o IBGE projeta colheita de 167,3 milhões de toneladas, volume recorde que representa um incremento de 14,4% ante 2024. A produção total de milho, por sua vez, está calculada em 120,6 milhões de toneladas (20,5 milhões na primeira safra e 95,5 milhões na segunda), com avanço de 5,1%. No caso do arroz, o instituto projeta aumento de 1,5%, para 11,4 milhões de toneladas, e no do feijão a alta prevista é de 9,3%, para 3,4 milhões de toneladas. Para o algodão, a expectativa é de estabilidade.
Ainda segundo o IBGE, mesmo com a falta de chuvas que afetou a soja o Centro-Oeste manteve a liderança entre as regiões brasileiras produtoras de grãos em 2024. Do volume total colhido (292,7 milhões de toneladas, 7,2% menos que em 2023), os Estados do Centro-Oeste, liderados por Mato Grosso, responderam por 49,4%. O Sul representou 26,8%, Sudeste e Nordeste ficaram com 8,8% cada e o Norte, com 6,2%. A fatia do Centro-Oeste poderá aumentar em 2025 com a recuperação da produção de soja.
De acordo com estimativas da Conab, que projeta a colheita brasileira de grãos em 322,3 milhões de toneladas nesta safra 2024/25, o Centro-Oeste produzirá 159,4 milhões de toneladas, 10,3% mais que em 2023/24 e 49,5% do total. A participação da região Sul, que deverá colher 85,3 milhões de toneladas, está prevista em 26,5%.
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