Conab reajusta em 6,9%, em média, tarifas cobradas em armazéns credenciados

Objetivo da estatal é tornar estocagem mais atraente para empresas privadas terceirizadas
Fernando Lopes

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que reajustou em 6,88%, em média, as tarifas que cobra em seus armazéns credenciados. Segundo a estatal, os novos valores entraram em vigor em maio, com o objetivo de tornar mais atrativa a atuação de empresas privadas e ampliar a rede apta a receber estoques públicos de alimentos. A última correção de preços havia sido em 2023.

Com essa nova alteração na tarifa, a expectativa é fortalecer a política de formação de estoques reguladores, utilizados para garantir preços mínimos ao produtor rural, apoiar programas como o Venda em Balcão (ProVB), ações de doação de alimentos e mitigar oscilações no abastecimento interno”, informou a Conab, em nota.

Os valores cobrados variam de acordo com os tipos de operação e de produtos. No recebimento ou expedição de produtos a granel, por exemplo, é de R$ 3,45 por tonelada, enquanto para a armazenagem de produtos a granel em si é de R$ 3,95 a tonelada por quinzena – no caso do arroz, o preço é 50% mais elevado. 

“Além disso, são aplicadas sobretaxas quinzenais para determinados produtos, como arroz, milho e feijão, com alíquotas que variam conforme o item armazenado”, explicou a Conab. De acordo com a estatal, para atuar na estocagem de produtos da política pública, é obrigatório que os armazéns estejam credenciados e tenham firmado com a companhia um contrato de depósito.

Atualmente, a Conab conta com 57 unidades armazenadoras credenciadas, espalhadas por Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso e Goiás. Além disso, a estatal tem uma rede própria com 64 unidades. Com isso, tem, no total, capacidade estática para quase 3 milhões de toneladas

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