A receita das exportações do agronegócio brasileiro caiu 1,3% e somou US$ 164,4 bilhões em 2024, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pelo Ministério da Agricultura. A queda foi puxada pelo pior desempenho dos embarques de soja e derivados, e não foi maior graças ao crescimento das vendas ao exterior de carnes, açúcar, produtos florestais e café. De qualquer forma, foi a segunda melhor performance da história.
Em decorrência da quebra da safra 2023/24, as exportações de soja e derivados (farelo e óleo) renderam US$ 53,9 bilhões, 19,4% menos que em 2023. No caso das carnes (bovina, de frango e suína), a receita total aumentou 11,4%, para US$ 26,2 bilhões, enquanto os embarques do segmento sucroalcooleiro, liderados pelo açúcar, cresceram 13,3%, para US$ 19,7 bilhões, os de produtos florestais registraram alta de 21,2%, para US$ 17,3 bilhões, e os de café avançaram expressivos 52,6%, para US$ 12,3 bilhões.
Para os avanços das exportações de açúcar e café, os preços elevados no mercado internacional foram diretamente responsáveis pelos saltos observados.
Mesmo com redução de compras, a China permaneceu como o principal destino das exportações do agro brasileiro em 2024. Absorveu US$ 49,7 bilhões, bem acima de União Europeia (US$ 23,2 bilhões) e Estados Unidos (US$ 12,1 bilhões), que aprecem em seguida. “Mercados como África (+24,4%) e Oriente Médio (+20,4%) também ganharam relevância, impulsionados pela retomada das relações diplomáticas e por ações de promoção comercial”, destacou o Ministério da Agricultura, em relatório.
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