Os investimentos em agtechs somaram R$ 1,13 bilhão no Brasil em 2024, segundo levantamento realizado pelo Itaú BBA com base em transações públicas. De acordo com informações divulgadas nesta quinta-feira pelo banco, esses aportes foram distribuídos em 50 rodadas – a maior parte de pequeno porte.
Conforme o Itaú BBA, esse comportamento indica cautela por parte dos investidores. Apenas três operações foram superiores a R$ 100 milhões. A maior parte do montante total foi destinada a startups em estágio inicial de atividades, sobretudo aquelas com foco em insumos tecnológicos.
“O ecossistema de inovação no agronegócio brasileiro vem crescendo de forma consistente, e estamos ao lado dos nossos clientes na construção de um setor mais conectado, inteligente e sustentável”, afirma Matheus Borella, líder em Estratégia e Inovação no Agronegócio do Itaú BBA, em nota.
Ainda segundo o levantamento do banco, a maior parte dos aportes em agtechs tem se concentrado em soluções envolvendo produtos, serviços e operações “antes da porteira”. Startups que aplicam nanotecnologia e biotecnologia no desenvolvimento de defensivos e fertilizantes estão entre os principais destaques.
No segmento financeiro, realçou o Itaú BBA, multiplicam-se as soluções voltadas à gestão de risco na concessão de crédito, com uso de inteligência artificial e “machine learning”.
“Dentro da porteira”, tecnologias voltadas à produção e à gestão das lavouras ganharam espaço, enquanto soluções voltadas para “depois da porteira”, com ênfase em comercialização ou distribuição, têm perdido espaço.
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