A JBS, maior empresa de proteínas animais do mundo, encerrou o primeiro trimestre de 2025 com lucro líquido de R$ 2,923 bilhões, 77,6% mais que em igual intervalo de 2024. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado subiu 38,9% na comparação, para R$ 8,929 bilhões, enquanto a receita líquida da companhia cresceu 28%, para R$ 114,128 bilhões. A alavancagem em dólar (relação entre dívida líquida e Ebitda), por sua vez, diminuiu de 3,66 vezes para 1,99 vez. Em real, a queda foi de 3,7 para 2,04 vezes.
“A JBS encerrou o trimestre com R$ 29,7 bilhões em caixa e possui US$ 3,4 bilhões disponíveis em linhas de crédito rotativas, sem garantia real, sendo US$ 2,9 bilhões na JBS USA e US$ 500 milhões na JBS Brasil, equivalentes a R$ 19,4 bilhões pelo câmbio de fechamento do período. Assim, a disponibilidade total da companhia é de R$ 49,1 bilhões. Essa disponibilidade é o suficiente para honrarmos todas as nossas dívidas até 203”, informou a empresa em texto que acompanha os resultados divulgados nesta terça-feira..
No comunicado, a JBS destaca a influência positiva para os resultados registrados – da performance de seus negócios de aves e suínos no Brasil e nos Estados Unidos, que registraram as melhores margens Ebitda da história para o período – 19,8% e 14,8%, respectivamente. Também realçou os resultados positivos na área de bovinos no Brasil e na Austrália, países nos quais a oferta de bovinos continuou confortável.
Como de costume, e apesar do ciclo negativo da pecuária para os frigoríficos dos EUA, a JBS Beef North America puxou a receita líquida do grupo de janeiro a março, com R$ 37,533 bilhões, um aumento de 35,8% ante o primeiro trimestre de 2024. Em seguida vieram a controlada americana Pilgrim’s Pride, com R$ 26,064 bilhões (+20,7%), a JBS Brasil, com R$ 18,528 bilhões (+30,2%), a Seara, com R$ 12,569 bilhões (+21,8%), a JBS USA Pork, com R$ 11,699 bilhões (+23,6%) e a JBS Australia, com R$ 9,477 bilhões (+32,3%).
Já o ranking dos maiores Ebitdas ajustados foi encabeçado pela Pilgrim”s Pride (R$ 3,859 bilhões, alta de 55,6% na comparação com o primeiro trimestre de 2024), seguida por Seara (R$ 2,488 bilhões, alta de 108,7%), JBS USA Pork (R$ 1,445 bilhão, queda de 6,9%), JBS Australia (R$ 937,2 milhões, alta de 52,6%) e JBS Brasil (R$ 766,1 milhões, alta de 19,1%). O Ebitda ajustado da JBS Beef North America foi negativo em R$ 587,2 milhões.
Ainda de acordo com as informações divulgadas pela JBS, seu Capex total alcançou R$ 1,547 bilhões de janeiro a março, com incremento de 9,9%. Os investimentos em expansão e modernização somaram R$ 460,3 milhões (-27,4%), enquanto os aportes em manutenção atingiram R$ 1,087 bilhão (+40,5%). “Seguimos confiantes em nossa estratégia de longo prazo: excelência operacional, crescimento por meio da diversificação, inovação, produtos de valor agregado e marcas fortes”, afirma Gilberto Tomazoni, CEO global da JBS, no comunicado.
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