Os portos do Arco Norte responderam por 38,5% das exportações brasileiras de soja em grão no primeiro semestre deste ano. Segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), os embarques da matéria-prima em Itaqui (MA), Barcarena (PA), Santarém (PA), Itacoatiara (AM) e Salvador somaram 24,8 milhões de toneladas no período, 6,4% mais que entre janeiro e junho de 2024.
Os maiores volumes foram registrados em Itaqui, por onde saíram 7,9 milhões de toneladas, um aumento de 5,3% na comparação. Por Barcarena foram escoadas 7,1 milhões de toneladas (-11,3%), por Itacoatiara 4,6 milhões (+21,1%) e por Santarém 2,9 milhões (+20,8%) e por Salvador, outras 2,3 milhões de toneladas (+35,3%).
Sozinho, o porto de Santos, no litoral paulista, foi a porta de saída para 23,9 milhões de toneladas de soja em grão de janeiro a junho, ou 36,9% do total nacional. Foram cerca de 1 milhão de toneladas a mais que em igual intervalo de 2024, crescimento em linha com o incremento da colheita na safra 2024/25, a maior da história e que deverá resultar em recorde também no volume de exportações.
Na região Sul, o porto de Paranaguá, no Paraná, manteve sua já tradicional liderança nas exportações de soja em grão, com 7,8 milhões de toneladas (11,8% do total), mas o resultado representou uma queda de 6,2% ante o período de janeiro a junho de 2024. Pelo porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, foram embarcadas 2,5 milhões de toneladas (3,9% do total), 16,7% menos, e por São Francisco do Sul, em Santa Catarina, as cargas somaram 3,3 milhões de toneladas (5,1% do total), uma queda de 17,5%.
Ainda segundo as informações divulgadas pela Conab, Santos liderou as exportações de farelo de soja no primeiro semestre, com 4,9 milhões de toneladas (42,2% do total nacional), queda de 5,8%. E na ponta das importações, Paranaguá foi a porta de entrada para 5,1 milhões de toneladas de fertilizantes no período, um incremento de 18,6% na comparação com o primeiro semestre do ano passado.
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