O forte aumento da demanda por parte de praticamente todos os países importadores importantes – exceto a China – e o salto dos preços médios de venda garantiram um incremento expressivo das exportações de carne suína do Brasil em março.
Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), os embarques alcançaram 116,3 mil toneladas no mês passado, 1,9 mil a mais que em fevereiro e volume 26,6% superior ao de março de 2024. A receita chegou a US$ 278 milhões, com crescimentos de 1,9% e 44,2%, respectivamente.
A China permaneceu como principal destino das exportações de carne suína em março, com 14,1 mil toneladas, mas o número foi 27,3% menor que no mesmo mês do ano passado. Hong Kong compensou, com 12,5 mil toneladas, um aumento de 68,2%. Em seguida vieram Japão, com 9,8 mil toneladas (+83,4%), Chile, com 8,4 mil toneladas (+12,7%) e Cingapura, com 6 mil toneladas (+23,6%).
No primeiro trimestre, as exportações do Brasil somaram 336,8 mil toneladas, com avanço de 16,4% em relação a igual intervalo de 2024, e a receita das vendas chegou a US$ 789 milhões, em alta de 32%.
Em nota, Ricardo Santin, presidente da ABPA, afirmou que os resultados trimestrais deverão “proporcionar maior sustentação às projeções positivas para este ano”.
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