As exportações de carne suína do país alcançaram 126,8 mil toneladas e renderam US$ 316,1 milhões em julho, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (Secex). Em relação ao mesmo mês de 2024, o volume cresceu 8,3% e a receita foi 2,2% superior.
De acordo com a ABPA, as Filipinas voltaram a liderar as compras no mês passado, com 31,5 mil toneladas, volume 15,8% maior que um ano antes. Em seguida vieram Chile, com 14,5 mil toneladas (+38,2%), China, com 11,9 mil toneladas (-39,4%), Japão, com 9,2 mil toneladas (-18,9%), Vietnã, com 6,7 mil toneladas (+20,5%), Singapura, com 6,1 mil toneladas (-45,7%) e México, com 6,1 mil toneladas (+8,8%).
De janeiro a julho, os embarques somaram 848,8 mil toneladas, com incremento de 12,9% ante igual intervalo do ano passado. A receita acumulada totalizou US$ 2 bilhões, em alta de 26,7%. O maior percentual de aumento da receita decorre da valorização dos cortes enviados pelo Brasil ao exterior no período.
“Houve uma notável reestruturação no fluxo de exportações de carne suína do Brasil em 2025. Se antes tínhamos uma maior dependência de um único destino, agora vemos um fluxo equilibrado, com certa proporcionalidade de volume entre as nações importadoras, o que permitirá ao setor manter um fluxo sustentável de exportações ao longo deste ano, com projeções positivas de fechamento”, afirma o presidente da ABPA, Ricardo Santin, em nota.
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