Redução de custos favorece produção brasileira de rações

Segundo Sindirações, produção bateu novo recorde em 2024
Fernando Lopes

Com crescimento da demanda em todos os segmentos, a produção brasileira de rações, concentrados e suplementos minerais aumentou 2,7% em 2024 ante 2023 e somou o recorde de 90 milhões de toneladas, de acordo com a estimativa mais recente do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações). Independentemente de eventuais ajustes, é possível afirmar que foi o sexto ano seguido de crescimento e, tendo em vista as perspectivas positivas para a indústria de carnes e para a área de animais de companhia, o cenário aponta para um novo avanço em 2025.

 

Segundo as estimativas do Sindirações, a produção de rações para aves atingiu 44,5 milhões de toneladas no ano passado, com incremento de 2,6% na comparação com 2023. A produção voltada aos suínos registrou incremento de 1%, para 21 milhões de toneladas, enquanto o volume destinado aos bovinos avançou 4,2%, para 13,8 milhões de toneladas. A produção direcionada a cães e gatos, por sua vez, subiu 3,5%, para 4 milhões de toneladas.

 

No caso das rações para aves e suínos, pesou favoravelmente para o aumento da demanda em 2024 a redução de custos de produção, motivada pela queda dos grãos (milho e soja). O Sindirações calcula que, de janeiro a setembro, a retração em relação ao mesmo período de 2023 foi de 7,9%, em média. Embora o câmbio pressione os preços dos grãos para cima no país, a expectativa é que os custos não disparem em 2025, mas a valorização do milho nos últimos meses se tornou um alerta para a indústria.

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