As exportações de carne bovina de Mato Grosso alcançaram 368,8 mil toneladas no primeiro semestre, segundo dados divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea/Famato). Em relação a igual intervalo de 2024, houve aumento de 5,7%. Na mesma comparação, o preço médio dos cortes embarcados subiu de US$ 4,5 mil para US$ 5,1 mil.
A China continuou a ser o principal destino das vendas dos frigoríficos instalados em Mato Grosso ao exterior. De janeiro a junho, o país asiático comprou 182,7 mil toneladas, ou 49,5% do total, seguido pelos Estados Unidos, com 26,5 mil toneladas (7,2% do total). Como todo a carne de todo o Brasil, a exportada por Mato Grosso aos EUA passará a pagar tarifa adicional de 40% nos próximos dias.
O número de países que importam carne bovina dos frigoríficos mato-grossenses subiu de 74, no primeiro semestre de 2024, para 77 este ano. Além de China e EUA, também compraram volumes expressivos Chile, Rússia, Egito, Filipinas, Arábia Saudita, México, Itália, Espanha, Israel, Líbano, Holanda, Albânia e Turquia.
“A carne bovina segue como a principal proteína animal exportada pelo Estado, o que comprova a força da nossa pecuária. Continuaremos trabalhando para a ampliação de novos mercados, especialmente no Leste Asiático e na União Europeia, onde temos boas perspectivas de expansão em médio prazo”, afirma o diretor de Projetos do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade, em nota.
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