A necessidade de liberar estoques para a safrinha de milho, aliada à alta dos preços, impulsionou a comercialização da soja colhida na safra 2024/25 em Mato Grosso em junho. Segundo levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea/Famato), as vendas alcançaram 81,93% da produção colhida no Estado, 5,92 pontos percentuais a mais que em maio.
“Esse progresso nas vendas esteve atrelado à necessidade de liberar espaço nos armazéns, em função do avanço da colheita de milho no Estado. Além disso, a valorização no preço médio mensal do grão motivou os produtores a negociarem grandes volumes, contribuindo para o maior avanço”, informou o Imea em boletim divulgado ontem. Mato Grosso encabeça as produções brasileiras de soja e milho.
De acordo com o órgão, a saca de 60 quilos da soja colhida em 2024/25 foi negociada, em média, por R$ 112,22 em junho, um aumento de 1,43% em relação ao mês anterior. Já a saca que será produzida na próxima temporada, cujo plantio terá início em setembro, saiu, em média, a R$ 106,73, em queda de 4,64% ante maio.
O Imea estima que a produção de soja atingirá 47,2 milhões de toneladas no ciclo 2025/26 em Mato Grosso, abaixo das quase 51 milhões de toneladas de 2024/25, resultado de uma área plantada de 13 milhões de hectares e de uma produtividade média de 60,45 sacas por hectare. Mais de 17% do volume projetado já foi negociado. A estimativa do órgão para para o custeio da próxima safra subiu para R$ 4136,97 por hectare.
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