Lucro líquido da Copersucar cresceu 43% na safra 2024/25

Resultado alcançou R$ 402 milhões; Ebitda e receita também aumentaram
Fernando Lopes

A Copersucar S.A., maior trading de açúcar e etanol do país, com 38 usinas associadas em São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Goiás, encerrou a safra 2024/25, em 31 de março, com lucro líquido de R$ 402 milhões, 43,1% mais que em 2023/24. Em igual comparação, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da empresa, que também conta com operações nos EUA, cresceu 13,8%, para R$ 1,134 bilhão, e sua receita líquida aumentou 15,3%, para R$ 62,3 milhões.

Em relatório sobre os resultados registrados na última safra, a Copersucar realça que, apesar dos problemas climáticos observados no Centro-Sul do país, e dos incêndios que prejudicaram canaviais da região, ampliou em 21,4% as exportações de açúcar, para 13,7 milhões de toneladas, o que contribuiu para o maior volume de vendas do produto de sua história, que somou 15,7 milhões de toneladas.. 

As vendas de etanol a partir do Brasil avançaram 1,1% ante a temporada 2023/24, para 9,6 bilhões de litros, enquanto as vendas do biocombustível a partir dos EUA, via Eco-Energy, cresceram 23,4%, para 9,5 bilhões de litros. Colaborou para esse incremento o aumento do número de parcerias com destilarias americanas. A Copersucar destacou que tanto a Eco-Energy quanto a Alvean, que atua na área de açúcar, foram impactadas pela variação cambial do período.

Nos EUA, a Copersucar também atua no mercado de gás natural, e nessa frente, uma alta de 40% dos preços favoreceu os negócios em 2024/25. “Esta também foi uma safra histórica para a operação logística da companhia. O sistema multimodal (rodoviário, ferroviário, dutoviário e marítimo) operou em plena capacidade, destacando-se como um importante diferencial competitivo”, destacou a companhia.

A Copersucar afirmou, ainda, que com os biocombustíveis e o etanol ganhando protagonismo na agenda global de descarbonização, “enxerga oportunidades para ampliar sua atuação, especialmente nas frentes de biogás/biometano e dos combustíveis sustentáveis para os setores aéreo (SAF) e marítimo (biobunker)”.

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