A Camil Alimentos encerrou o primeiro trimestre de seu exercício 2025, em 31 de maio, com lucro líquido de R$ 66 milhões, 15,9% menos que em igual intervalo do ano-fiscal 2024. Na mesma comparação, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da companhia recuou 8,4%, para R$ 233,1 milhões, e sua receita líquida registrou queda de 7,3%, para R$ 2,687 bilhões.
Em comunicado, a companhia informou que, entre os produtos de alto giro que comercializa, o trimestre foi marcado, no Brasil, pela queda de preços do arroz, um de seus carros-chefes. No caso do açúcar, a Camil informou que o cenário continuou “competitivo, em volume e rentabilidade”. Nas categorias de alto valor, houve retração dos volumes de massas e café comercializados.
“Mesmo assim, o aumento de custos e consequente repasse de preços, principalmente em café, compensou essa queda, elevando a receita líquida da categoria no período. Destacamos como evento subsequente o lançamento dos cafés em cápsulas União, ampliando nosso portfólio e reforçando o posicionamento premium da marca”, realçou a Camil. No segmento de biscoitos, a empresa indicou que continuou focada na revitalização da marca Mabel.
“Massa, café e biscoitos são categorias de alto valor que operam ainda a cerca de metade da capacidade instalada, trazendo oportunidades importantes de expansão de volumes e, consequentemente, de eficiência com diluição de custos e de melhoria de rentabilidade”, avaliou a Camil. No Brasil, as vendas de produtos de alto valor (massas, biscoitos, café e pescados) somaram 47,1 mil toneladas de março a maio, enquanto as de produtos de alto giro (grãos e açúcar) chegaram a 292,6 mil toneladas.
Nos demais países em que atua, a empresa destacou a entrada no Paraguai após as aquisições, ainda pendentes de conclusão, da Rice Paraguay e da Villa Oliva Rice. A Camil também mantém negócios em Uruguai, Chile, Peru e Equador, onde vendeu, no total, 168 mil toneladas de produtos no primeiro trimestre do exercício..
O capex da companhia no primeiro trimestre do atual exercício atingiu R$ 119,9 milhões, destinados sobretudo à continuidade das obras em Cambaí, no Rio Grande do Sul, de sua nova planta de grãos. Unidades de produção de massas e café também receberam aportes.
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